quarta-feira, 6 de junho de 2012

- você arriscou me ouvir, então ouça

Caralho.
Penso que estou pegando mania de te escrever.
Desconheço o motivo, aliás, acho que até sei qual é. Infelizmente, és o único com quem queria falar agora.
Não te amo, sabes disso. Repito apenas para dar ênfase e lembrar a mim mesma sobre essa realidade.
Mesmo querendo.
Confesso, és meu melhor amigo, até queria.
Sim, queria.
Queria gostar desse teu sorriso raro, dessa tua marra arrogante e seu abraço totalmente sem jeito.
Sim, queria.
Queria entender esses teus olhos. Malditos olhos que de tão fixos, me assusta.
É, queria.
Mesmo sabendo que tu não queres.
Que também não ama.
Mas deveria.
Sim, deveria.
Seria bem mais simples se estivéssemos apaixonados, sonhando com o "para sempre" e aquela viadagem toda.
Mas não, somos complicados.
A gente vive complicando tudo, não é?
Ou será que aquela besteira de amor inconsciente de que tanto falo realmente existe?
Creio que não.
Ao menos, espero.
Talvez acabaria sendo pior se existisse algum tipo de sentimento estúpido e ridículo como esses.
Ou não?
- Bruna Vieira

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