sábado, 25 de agosto de 2012
- Ao som de Cícero, isso é tão Bruna.
Ao som de Cícero, isso é tão Bruna.
Ando abrindo minha janela, ando usando cores, ando ouvindo musicas alegres. Alegres pelo menos pra mim.
Se eu estou bem ? Não parei mais pra pensar, eu só estou.
Sinto algo bom, será que há algo por vir ?
Não criarei expectativas, na verdade, a muito tempo não crio.
Isso é bom ou ruim ?
Eu quero aprender a fazer algo bom.
Algo bom pra mim, algo bom pra todos.
Quero minha arte, minhas cores, meu som. Meu tom.
Quero cair, cair num infinito. Quero ser Alice.
- Fiction
Pois eu, eu estou aqui, não sei se tenho algo pra falar, ou escrever, mas estou aqui.
Estou procurando minha inspiração, procurando algo melhor. Algo que me faça sair daqui, algo que me faça querer. Querer qualquer coisa, querer lutar, querer viver.
Não tenho nada pra escrever, só estou escrevendo.
- Fiction
Estou procurando minha inspiração, procurando algo melhor. Algo que me faça sair daqui, algo que me faça querer. Querer qualquer coisa, querer lutar, querer viver.
Não tenho nada pra escrever, só estou escrevendo.
- Fiction
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
- e enfim, quebrei a imagem que o espelho não mostrava
Fui embora pelas ruas cinzas vendo os pneus riscando o asfalto e ouvindo Detonautas pra pensar em você.
Fumei um cigarro pra tirar a ressaca do sorriso que me destes.
Foi o último.
Último sorriso, não cigarro.
Aliás, quero outro.
Cigarro, claro.
Mas, emfim, tu ficas com ela. Tu ficas com tua moça, meu anjo. Minha alma cheira a fumaça e é suja demais pra você.
Não precisamos de mais nada. Não preciso do teus olhos, não preciso dos ciúmes dela.
Porém, não irei me esconder como antes, nem por ti muito menos por ela.
Tu não mereces meus modos.
Tu não mereces minha vadiagem.
Tu não mereces minha perdição.
Não porque és bom, claro, mas porque não vales o gasto.
Ela, então, nem se fala…
Não te esquecerei, porém.
E, também, tu não se esquecerás.
Conheceste meus pecados.
Isso basta.
Sempre bastou.
Não será o que não foi dito que mudará o que nunca passou.
Já é o tempo de fim.
Já chega a hora de esquecer minhas folhas à ti.
Sem adeus, sem recaídas.
Sinta-se por satisfeito.
Pra ti, este é meu último ponto.
- Bruna. E ao fim do que nunca foi nós, pontuo.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
- A Kaline não gosta de poesia
Te ajeitas, guria, finge o que mostra.
Chora sozinha, inventa o piano, diz no que aposta.
Te apruma, pequena, sorria sorrindo.
Rindo.
Sentindo, quem sabe?
Olha pro céu, risca o escuro,
Conta à coruja, espia o muro.
Brinca de gueixa, se pinta de azul,
pois não há quem te entenda,
não num mundo sem sul.
Te enfeita, guria, passa o batom,
ouve tua fada, descolore tem som.
Sejas à ela, sejas àquela,
sejas quem quiseres ser.
Só nunca se esqueça, pequena morena,
só nunca se esqueça de ser você.
Vê se sossegas que é sozinha que a gente sonha.
Vai pra Coreia, perde a carência,
tira do peito o clichê da vergonha.
Chora sozinha, inventa o piano, diz no que aposta.
Te apruma, pequena, sorria sorrindo.
Rindo.
Sentindo, quem sabe?
Olha pro céu, risca o escuro,
Conta à coruja, espia o muro.
Brinca de gueixa, se pinta de azul,
pois não há quem te entenda,
não num mundo sem sul.
Te enfeita, guria, passa o batom,
ouve tua fada, descolore tem som.
Sejas à ela, sejas àquela,
sejas quem quiseres ser.
Só nunca se esqueça, pequena morena,
só nunca se esqueça de ser você.
Vê se sossegas que é sozinha que a gente sonha.
Vai pra Coreia, perde a carência,
tira do peito o clichê da vergonha.
- Bruna, ninguém gosta de poesia.
Eu não gosto.
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