Chora sozinha, inventa o piano, diz no que aposta.
Te apruma, pequena, sorria sorrindo.
Rindo.
Sentindo, quem sabe?
Olha pro céu, risca o escuro,
Conta à coruja, espia o muro.
Brinca de gueixa, se pinta de azul,
pois não há quem te entenda,
não num mundo sem sul.
Te enfeita, guria, passa o batom,
ouve tua fada, descolore tem som.
Sejas à ela, sejas àquela,
sejas quem quiseres ser.
Só nunca se esqueça, pequena morena,
só nunca se esqueça de ser você.
Vê se sossegas que é sozinha que a gente sonha.
Vai pra Coreia, perde a carência,
tira do peito o clichê da vergonha.
- Bruna, ninguém gosta de poesia.
Eu não gosto.
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